Vou postar algo contínuo para quando as idéias se esvaírem :D e nada melhor que... História :D espero que curtam e comentem =)
Muito se fala em Segunda Guerra Mundial, mas poucos vão nas peculiaridades. Confesso que o que mais me atrai em história, são os detalhes, por exemplo saber que Hitler sentia prazer (ao nível de ejacular) enquanto discursava, ou saber que Isadora Duncan teve uma das mortes mais elegantes da história (seu pescoço foi quebrado por seu echarpe que enroscou na roda do carro que dirigia) . Ou então saber que Goebbles não teve coragem de assassinar seus filhos, na queda do nazismo, e encarregou sua esposa de enquanto as crianças dormiam, esmagar na boca de cada um deles uma cápsula de cianureto de potássio, que mataria em 10 segundos. Enfim tantos outros que eu poderia passar horas aqui divagando sobre.
Hoje eu queria falar sobre um assunto que eu tenho um grande fascínio que é a SEGUNDA GRANDE GUERRA MUNDIAL. A definição didática que melhor explica o acontecimento é:
1939 a 1941 – Ofensivas do Eixo
1941 a 1943 – Equilíbrio de forças
1943 a 1945 – Vitória dos Aliados
Para entender a Segunda Guerra temos que voltar um pouco na história, e parar em 1918, final da Primeira Guerra Mundial. Agora você se pergunta: ‘ O que uma coisa tem a ver com a outra?’ e eu respondo: TUDO. Ao final da Primeira Grande Guerra, houveram os tratados de paz. Vários tratados assinados pelos países e seus respectivos lideres para sancionar certos ‘pagamentos’ de dividas de guerra. O mais famoso foi o Tratado de Versalhes, um dos mais severos tratados da história. Imposto a Alemanha, algumas das clausulas do tratado eram as seguintes:
- A Alemanha deveria cessar o investimento na indústria bélica
- Deveria também diminuir seu grandioso exército significativamente de 1.100.000 homens para somente 100.000 (Hitler era soldado e perdeu o emprego)
Deveria pagar severas taxas aos países ‘vitoriosos’
D- Deveria também devolver regiões anexadas (Alsascia e Lorena)
Depois de sancionados os tratados de paz, era hora de reerguer a Europa, o pátio da primeira guerra. As importações europeias aumentaram em grande escala, os países devastados precisava de medidas que retomassem suas economias. Foi então que o já gigante Estados Unidos da América, entrou em cena, e sem medidas iniciou - o que mais tarde desencadeou a crise fincanceira de 1929 - uma superprodução. Agricultores, plantavam e ganhavam dinheiro desmedidamente, acreditavam em uma maré de boa sorte que havia chegado no pós guerra. Agora vamos parar para pensar, em 1918 a Europa precisava de muita coisa, mas como passar dos anos, essa tal precisão com certeza diminuiria, porém a economia LIBERALISTA dos EUA não conseguiu frear a superprodução, a produção acabou tornando-se maior que a precisão, ou seja, produzia-se muito para exportar pouco. Os estoques norteamericanos aguentaram por alguns anos, entretanto em 1929 a situação era deplorável, foi então que no dia 24 de outubro de 1929, houve o crash na bolsa de valores de Nova York. Milionários de manhã, mendigos a tarde, A grande depressão era como uma metástase, que começava nos Estados Unidos e se alastrava por todo o globo terrestre. Os países tinham sua economia afetada pela crise, no Brasil, o que mais se vendia era o café, em decorrência dos fatos, houve uma queda drástica na exportação brasileira, foi então que Getúlio Vargas - "eleito" depois do golpe de 1930 - utilizou o dinheiro do Estado, para comprar café dos fazendeiros, fazendo assim com que a economia do país tropical, continuasse a girar. Mais tarde, em 1933 elegeu-se nos EUA o homem que tirou o país da lama, Franklin Delano Roosevelt. O novo presidente chegou implantando novas ideias, o famoso new deal que teve êxito, e basicamente previa o Estado intervindo na economia, ou seja, obras públicas, pacotes de inserção de dinheiro na economia entre outras formas de incentivo no ciclo virtuoso do capitalismo (metaforicamente tratado por Keynes, como as engrenagens de uma bicicleta, e quando a correia dentada sai fora do local é como uma instabilidade do capitalismo). Nesta mesma época de Crise, a Europa ainda que saindo da lama através de exacerbadas importações, estava sensível em se tratando de governo. Nessa época os mais inteligentes eu diria perspicazes, chegavam ao poder, um exemplo claro foi Hitler na Alemanha, Mussolini na Itália, Stálin na URSS. Os ditadores estavam aproveitando-se do contexto da época, subiam ao poder dando assistencialismo ao povo, era o início de uma nova era...
Nesse contexto todo, o que me deixa boquiaberto é o fato de a Alemanha recém unificada, era mais forte que França e Inglaterra juntas, aceitou o tratado calada. Calada entre aspas, o sentimento de humilhação e derrota pairava sob o ar germânico, a Alemanha jamais estivera em estado tão sensível quanto esteve naquela época. A suscetibilidade, o revanchismo e a sede de vingança alemã, permitiu que o totalitarismo tivesse sua ascensão.
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