segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu queria há muito tempo atrás ter postado esse conto que escrevi. Qualquer semelhança com a realidade de alguém é PURA coincidência..

Estávamos deitados um ao lado do outro, era como um sonho, ainda que não houvesse nenhum sentimento de amor pairando, nós ainda sentíamos algo. A noite tomava suas proporções, a chuva caía, as horas passavam. No canal da TV não havia nada de interessante para o momento, músicos faziam seu show, enquanto abraçados nós estávamos de corpo presente, porém nossas almas em sintonia estavam em outro lugar, onde? Não sei descrever. A forma como nos encontrávamos era fora do comum, tudo tão intenso e ao mesmo tempo tão confuso. Uma nevoa de sentimentos implícitos ali estava, mas tudo acontecendo gradativamente. A vontade de algo mais profundo era grande; o sentimento estava aumentando; aquilo que eu não sabia o que era estava começando a fazer sentido; a vontade de beijá-la me fez então acariciar com mais voracidade suas curvas, o calor e o desejo foram ficando presentes, mas o coração era contraditório a razão. Enquanto o coração dizia para que eu a beijasse, a razão me impedia com medo de arriscar. Eu já não agüentava mais, minhas forças se esvaíram de forma que a beijei. Um beijo com sabor diferente, com uma intensidade verdadeira, era como se ela me ensinasse através daquele beijo o verdadeiro significado do amor. Meu coração batia forte, minhas mãos suavam, minha pele arrepiava, a respiração já ofegante nos obrigava parar, mas era tudo tão fora do comum que insistimos até o máximo naquele beijo que jamais apagarei da minha memória.



(Desculpem-me pela demora...)

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